SANTA CASA ULTRAPASSA 100% DE OCUPAÇÃO NO ISOLAMENTO COVID-19

No início da noite desta quarta-feira (03), a Santa Casa Ouro Fino atingiu o limite de ocupação no setor destinado para pacientes adultos com Covid-19. Além de Ouro Fino, o hospital recebe infectados dos municípios de Bueno Brandão, Inconfidentes, Monte Sião e Jacutinga. A gestão se reuniu com os líderes das equipes para um check-list […]

Publicado em: 16 de abril de 2021

No início da noite desta quarta-feira (03), a Santa Casa Ouro Fino atingiu o limite de ocupação no setor destinado para pacientes adultos com Covid-19. Além de Ouro Fino, o hospital recebe infectados dos municípios de Bueno Brandão, Inconfidentes, Monte Sião e Jacutinga. A gestão se reuniu com os líderes das equipes para um check-list e para definir os próximos passos em relação à pandemia. A Santa Casa é um hospital estratégico na região. No caso de lotação de hospitais regionais, os pacientes serão transferidos para o atendimento mais próximo. Com o aumento expressivo de casos, muitos enfermos poderão ser enviados para Ouro Fino. Isso já ocorreu, tanto que já foram recebidos pacientes de Albertina e Borda Mata e, hoje mesmo, uma paciente de Cambuí, com apenas 42 anos, foi internada aqui. Atualmente, o isolamento Covid-19 tem 12 leitos destinados para adultos e 2 pediátricos. O setor tem espaço físico para adicionar mais 10 leitos, entretanto o hospital não tem, no momento, equipe para atender 24 pacientes. Em janeiro, houve uma reorganização de equipe com a contratação de médico para atuar presencialmente, 24h por dia, novas enfermeiras e até uma fisioterapeuta especializada em UTI. Semana passada, com recursos de doações da população, foi comprado um aparelho gasômetro, muito importante para a qualidade da atenção de pacientes graves. No momento mais crítico, a ocupação chegou a 166%, com 20 pacientes internados e 4 intubados. Agora, estão internados 15 pacientes, o que significa uma ocupação de 125% e os dados indicam que esse número deve aumentar ainda mais.Em janeiro, a Santa Casa apresentou para as prefeituras atendidas um plano de ação emergencial, com a contratação de equipe especializada e divisão dos custos, visando aumentar a capacidade de atendimento. Nessa proposta, a Santa Casa assumiria as despesas com materiais, medicação e outros suprimentos e as cidades dividiriam as despesas com a equipe, no valor de R$215mil por mês. Infelizmente, não houve nenhuma resposta formal até hoje, o que está obrigando a Santa Casa a pagar sozinha por esses investimentos. Em janeiro, o déficit operacional foi de R$232mil e, em fevereiro, de R$438mil. Graças ao superávit de 2020, esse prejuízo foi coberto, porém, a partir de março, o dinheiro já não será suficiente. Sem novas receitas, infelizmente, a alternativa será reduzir despesas, o que pode implicar no corte de serviços.A direção da Santa Casa está buscando alternativas para que a população não fique sem atendimento.

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