O provedor da Santa Casa, Octavio Miranda Junqueira, participou de uma conferência promovida pelo Consulado Geral da Suécia em São Paulo sobre o uso da Inteligência Artificial e as mudanças ocasionadas pela Lei Geral de Proteção de Dados. O evento contou com a presença da Coordenadora Internacional da Autoridade de Proteção de Dados daquele país, Elisabeth Jilderyd, da Diretora de Políticas Digitais da Federação das Empresas suecas, Carolina Brånby, dos ministros Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Cueva, do Superior Tribunal de Justiça, além de embaixadores da Irlanda, Noruega, Eslovênia e Miamar, e representantes das empresas Foxconn e Ericsson.
O uso da Inteligência Artificial e a Lei Geral de Proteção de Dados, marco regulatório do tratamento das informações dos consumidores pelas empresas e que entrou em vigor no Brasil no dia 27 de agosto desse ano, foram os temas dos debates. As normativas brasileiras são muito semelhantes à legislação vigente na União Europeia, o que permite a troca de experiências com países que já garantem a proteção de dados sensíveis da população.
Para Octavio Miranda, o impacto na gestão hospitalar será bastante significativo: “A LGPD traz exigências muito complexas para o tratamento e a proteção das informações pessoais captadas, utilizadas e armazenadas pelos hospitais. A importância ganha relevo na medida em que essas informações também transitam fora das instituições, como na alimentação dos sistemas do SUS-Fácil, para a internação e remoção de pacientes, sem contar as operadoras de saúde e os laboratórios. Temos que nos preparar muito bem para essa nova realidade”.